Ah! Esse amor quando chega
vem de mansinho, todo faceiro
que matreiro se instala no peito
impulsos ocorrem no corpo inteiro.
Ah! Esse amor quando esquenta
deixa a face toda rosada
abre as portas desta morada
brilhando nos olhos como estrelas.
Ah! Esse amor quando transcende
entra e sai por portas e janelas
que brinca de esconde-esconde
e só machuca corações sem dono.
Ah! Esse amor quando é cego
apenas sente ao se embriagar
faz um arraso ou estrago no peito
e só quem ama, é que pode falar.
Ah! Esse amor quando extasia
faz de mim um pobre mortal
das fantasias a pura realidade
do qual só esse amor é capaz.
Celso Ant. Dembiski
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