Vou andando noite adentro
na suavidade que me envolve
pela gostosa brisa que cai
sinto meu corpo estremecer
pelos poros me entorpecer.
Quero desfrutar deste tempo
enquanto estiver a me acariciar
a suavidade da brisa morna
agasalha-me por inteiro
como um vestuário sobre a pele.
Deixo invadir meus sentimentos
um alento ao tempo perdido
que antes eu não soube aproveitar
por não me dar à chance
de deixar a noite me abraçar.
Num medo que era constante
procurava não mais sair sozinho
andar livre por qualquer caminho
sentia meu peito de oprimir
preso com medo de viver.
Agora que livre estou a caminhar
com minha alma a conversar
libertando os medos aprisionados
abrigo agora em meu peito
apenas a saudade do meu caminhar.
Celso Ant. Dembiski
Nada como soltar as amarras que nos prende sem que percebamos. Um dia quando nos descobrimos nos livramos delas. ai sim seremos livres e nosso coração fica livre. Amei meu amigo. Parabéns. Beijos.
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