Essa voz que se faz ausente
trôpega não sai do silencio
engasgada pela garganta seca
faz meus olhos sentir a falta
que permite meu peito abafar
uma carência que não se revela
em um tempo ainda indefinido
chora como se fosse um lamento
numa intensa e solitária ausência
parece que só faz brincar comigo
que transforma todos os sentimentos
presos sem poderem se manifestar
nenhum dos sonhos se realizam
a voz do meu eu não quer falar
deixarei assim, que ela descanse
para quando quiser, venha tranqüila
e no momento certo, quebrar o silêncio
alento à vida para um novo renascer.
Celso Ant. Dembiski
Nenhum comentário:
Postar um comentário