Minha ansiedade era tanta
que já não conseguia controlar
tamanho era o tempo
que o pouco que transcorria
fazia-se um eterno passar
andava de um lado a outro
o nervosismo era visível
por tamanha alegria que eu sentia
no peito um coração acelerado
às mãos suavam frias
nesta espera que se fazia
mil coisas eu sentia
momentos em que viajei
era aqui ou acolá
em você estava eu a pensar
cheirosa, de banho tomado
usando uma lingerie excitante
por cima uma fina camisola
deitada na cama macia
como se estivesse a me esperar
era assim que eu queria
mas, enfim...
tudo que eu ansiava
era que o telefone tocasse
esperando do outro lado ouvir
a mulher por quem meu coração batia.
Celso Ant. Dembiski
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